Pessoas que perderam o horário de voo e não embarcaram em avião que caiu em São Paulo: ‘Salvou minha vida'
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A maceioense Caroline Alencar, de 36 anos, descobriu um câncer de mama em 2015, quando morava em Fortaleza e estava casada fazia um ano. No entanto, em vez de contar com o apoio do então marido, ouviu barbaridades, como que ela não seria mais desejada por homem nenhum porque perderia seus cabelos e ficaria sem o seio. Ao longo da quimioterapia, realizada em Maceió, onde mora a família dela, Caroline viu nascer em si uma nova mulher.
Minha mãe não tinha condições financeiras pra pagar os exames particulares, que eram caros, e ele (marido) não queria me ajudar. Comecei a desconfiar. Disse a ele que eu deveria fazer o tratamento, mas tinha minha casa, meu trabalho. E ele respondeu: "Se você quiser voltar, volte com sua mãe, porque eu não posso parar minha vida". Enquanto isso, minha família disse que eu começaria o tratamento ali mesmo — relatou.
Para as pessoas que estão enfrentando a doença, Caroline deixa a mensagem de que a fase dos tratamentos, que "não são fáceis", passa e a vida volta a sua normalidade. Ela frisou que compartilhar sua história com outras mulheres pode ajudá-las a ver que superar é possível.
Confira:
"Hoje olho pra trás e vejo tudo isso. Contei com o apoio da minha família, amigas, pessoas que conheci depois e têm carinho por mim. Tem pessoas melhores que ele, que não são que nem ele. Hoje eu superei tudo. Agradeço a Deus pelo tratamento e pela recuperação muito boa. Não precisei fazer radio.
Em relação a ele, naquele momento doeu, tive minha semana para ficar muito mal, mas depois pensei: "Ou fico em casa chorando por causa da doença e do acabandono dele ou tenho minha vida normal". E foi esta última que escolhi.
Passei aquele tempo de 2015 até final de 2016 focada em mim, porque fiz cirurgia, tirei a mama, tive esse tempo, mas de 2016 pra cá tive minha vida normal quanto a relacionamentos. Minha cicatriz é no meio do peito, uma cicatriz muito grande, mas eu me aceito, uso blusa decotada, não tenho vergonha. Ela é a marca da minha vitória.
Penso que expor a minha história ajuda a fortalecer uma pessoa que está passando por situações semelhantes. Tenho que ajudar outras pessoas, sinto que tenho que botar pra fora o que eu passei. Tenho minhas consultas de rotina, que faço de seis em seis meses. Também faço exames todos os anos, mas a minha vida voltou ao normal. Eu quis assim. Não vou deixar de ir a uma praia, a uma festa. Meu cabelo caiu durante a quimio, isso mexeu com a vaidade, mas botava peruca e nunca deixei de sair.
Ele tem a vida dele lá. Depois de um mês que terminou (o casamento), já assumiu outra pessoa. Tive que mudar de número para não ter contato com ele. A última vez que entramos em contato foi no Ano Novo de 2016. Ele mandou foto e uma mensagem de que a mulher dele estava dormindo. E eu disse: "Não tenho nada com isso, vai viver sua vida". Quando a pessoa já está boa, aí ele quer se aproximar? Eu não quis.
Eu trabalhava de segunda a sábado na empresa dele como fotógrafa. Passei seis meses ajudando ele em Recife e, quando fomos pro Ceará montar a empresa dele de fotografia, eu trabalhava de segunda a sábado no estúdio. No começo, nem tinha salário. Eu queria ajudar e dizia que ele não precisava me pagar. Depois ele só mostrou o homem que ele é".
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