Bom atendimento faz com que UPA de Dourados sofra sobrecarga

Marcos Pierry
05/05/2017 às 17:09

Bom atendimento faz com que UPA de Dourados sofra sobrecarga. Délia justificou a medida por conta dos constantes cortes nos repasses federais e a redução no índice de ICMS, aliado aos baixos valores pactuados com os 33 municípios da macrorregião que utilizam a rede pública de saúde de Dourados..     Durante a um bom tempo a UPA, (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados vem recebendo vários elogios e agradecimentos nas redes sociais. O que antes era reclamações, hoje é um ponto de referência em atendimento na cidade universitária, porém, há uma certa preocupação com o fato. Até mesmo porque, mesmo com planos de saúde, muitos têm optado pela UPA por receberem atendimentos mais ágeis que no particular. Isto tem provocado um aumento na demanda e procura fazendo com que a unidade sofra com a famosa sobrecarga. Contudo a utilização de medicamentos e materiais clínicos, o que confronta com os recebimentos normativos.    Segundo o secretário de saúde Renato Vidigal, a UPA e o Hospital da vida são administrados pela FUNSAUD, (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), que possui um teto mensal que é repassado pela secretaria de saúde no valor de R$ 4,5 milhões. Mas, já no período de transição foi notado que a FUNSAUD custa mais de 06 milhões mês, ou seja, a conta não fecha.    “Nossa administração de forma alguma quer abrir mão dessa responsabilidade. Nós queremos sim continuar sendo referencia na região! Temos profissionais capacitados e estrutura adequada para isso. Mas, Precisamos fechar a conta, necessitamos da ajuda do estado e da união para trabalharmos juntos”. Disse Vidigal.    Renato também falou sobre o aumento salarial dos profissionais da área, principalmente aos profissionais do ensino fundamental e médio. “Precisamos antes conseguir recursos junto ao estado e união, além do aporte do município. Estamos trabalhando para isso”.    No início de Abril a prefeita Delia Razuk, (PR) avisou ao governado Reinaldo Azambuja, (PSDB) que não iria mais atender os municípios vizinhos com Saúde. “Dourados está pagando uma conta que não é só sua e já chegou ao limite”, anunciou a prefeita após reunião com os secretários Renato Vidigal, da Saúde, e João Fava, da Fazenda, além de técnicos das duas pastas, para comunicar que o Município iria reduzir o atendimento às cidades que integram a macrorregião servida por Dourados.    Délia justificou a medida por conta dos constantes cortes nos repasses federais e a redução no índice de ICMS, aliado aos baixos valores pactuados com os 33 municípios da macrorregião que utilizam a rede pública de saúde de Dourados. “Isso pode inviabilizar a continuidade do atendimento a esses usuários [da região] no município”, afirmou.    Segundo a prefeita, Dourados custeia mais de R$ 3 milhões mensais para manter o atendimento da macrorregião, porque a pactuação com os municípios não é atualizada desde 2011 e os valores com que eles participam já se tonaram insuficientes para atender a demanda. “Não estamos mais dando conta de arcar sozinhos com esses custos. É preciso rever esses contratos”, disse a prefeita.    Com insuficiência e o aumento na procura, Alessandra Leite (gerente da UPA) teme por uma possível avalanche, mas garante que está fazendo, e irá continuar fazendo de um tudo para que o atendimento continue sendo motivos de elogios. Segundo a gerente, esses elogios tem provocado um estímulo gigantesco nos profissionais da área, fazendo com que todos se dediquem ao máximo, e este motivo, explica o aumento na procura.

Pacientes

Durante a um bom tempo a UPA, (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados vem recebendo vários elogios e agradecimentos nas redes sociais. O que antes era reclamações, hoje é um ponto de referência em atendimento na cidade universitária, porém, há uma certa preocupação com o fato. Até mesmo porque, mesmo com planos de saúde, muitos têm optado pela UPA por receberem atendimentos mais ágeis que no particular. Isto tem provocado um aumento na demanda e procura fazendo com que a unidade sofra com a famosa sobrecarga. Contudo a utilização de medicamentos e materiais clínicos, o que confronta com os recebimentos normativos.

Segundo o secretário de saúde Renato Vidigal, a UPA e o Hospital da vida são administrados pela FUNSAUD, (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados), que possui um teto mensal que é repassado pela secretaria de saúde no valor de R$ 4,5 milhões. Mas, já no período de transição foi notado que a FUNSAUD custa mais de 06 milhões mês, ou seja, a conta não fecha.

“Nossa administração de forma alguma quer abrir mão dessa responsabilidade. Nós queremos sim continuar sendo referencia na região! Temos profissionais capacitados e estrutura adequada para isso. Mas, Precisamos fechar a conta, necessitamos da ajuda do estado e da união para trabalharmos juntos”. Disse Vidigal.

Renato também falou sobre o aumento salarial dos profissionais da área, principalmente aos profissionais do ensino fundamental e médio. “Precisamos antes conseguir recursos junto ao estado e união, além do aporte do município. Estamos trabalhando para isso”.

No início de Abril a prefeita Delia Razuk, (PR) avisou ao governado Reinaldo Azambuja, (PSDB) que não iria mais atender os municípios vizinhos com Saúde. “Dourados está pagando uma conta que não é só sua e já chegou ao limite”, anunciou a prefeita após reunião com os secretários Renato Vidigal, da Saúde, e João Fava, da Fazenda, além de técnicos das duas pastas, para comunicar que o Município iria reduzir o atendimento às cidades que integram a macrorregião servida por Dourados.

Délia justificou a medida por conta dos constantes cortes nos repasses federais e a redução no índice de ICMS, aliado aos baixos valores pactuados com os 33 municípios da macrorregião que utilizam a rede pública de saúde de Dourados. “Isso pode inviabilizar a continuidade do atendimento a esses usuários [da região] no município”, afirmou.

Segundo a prefeita, Dourados custeia mais de R$ 3 milhões mensais para manter o atendimento da macrorregião, porque a pactuação com os municípios não é atualizada desde 2011 e os valores com que eles participam já se tonaram insuficientes para atender a demanda. “Não estamos mais dando conta de arcar sozinhos com esses custos. É preciso rever esses contratos”, disse a prefeita.

Com insuficiência e o aumento na procura, Alessandra Leite (gerente da UPA) teme por uma possível avalanche, mas garante que está fazendo, e irá continuar fazendo de um tudo para que o atendimento continue sendo motivos de elogios. Segundo a gerente, esses elogios tem provocado um estímulo gigantesco nos profissionais da área, fazendo com que todos se dediquem ao máximo, e este motivo, explica o aumento na procura.