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Professora alerta para fraudes online e destaca a importância de capacitação em segurança digital
O acesso à internet entre os brasileiros com 60 anos ou mais nunca esteve tão alto — e, com ele, crescem também os desafios. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, 44,8% dos idosos haviam usado a internet durante o ano. Em 2024, esse percentual chegou a 69,4%, o que significa 11 milhões de novos usuários nesse grupo em apenas cinco anos. Ao todo, 168 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais acessaram a rede no último ano, o equivalente a 89,1% da população. Entre os idosos, o celular se tornou o principal meio de conexão, já presente em 78% deles.
O crescimento revela uma mudança de hábitos e aponta para novas possibilidades de autonomia, socialização e acesso a serviços como compras, telemedicina e transações bancárias. No entanto, junto às oportunidades vêm também os riscos. A professora Enilda Cáceres, da Estácio, alerta que esse público é alvo frequente de criminosos virtuais. “Os idosos estão mais vulneráveis a golpes, porque muitas vezes confiam em mensagens e links suspeitos. É essencial investir em educação digital, mostrando de forma simples como identificar fraudes, proteger senhas e não compartilhar informações pessoais”, destaca.
Apesar das ameaças, a inclusão digital também traz benefícios importantes. Enilda observa que a conexão aumenta a independência e a autoestima de quem aprende a lidar com as ferramentas digitais. “Hoje, muitos idosos conseguem marcar consultas, fazer compras, pagar contas e acessar serviços sem depender de terceiros. Isso amplia o sentimento de autonomia e de pertencimento no mundo digital”, afirma.
Outro ponto sensível é a solidão, considerada um dos grandes problemas da terceira idade. Nesse aspecto, a internet tem atuado como aliada, mas também pode gerar armadilhas se não for usada de maneira crítica. “As chamadas de vídeo, aplicativos e redes sociais ajudam a manter contato com filhos, netos e amigos, reduzindo o isolamento social. Mas é preciso lembrar que esse contato virtual deve ser equilibrado, complementando — e não substituindo — as interações presenciais, que são fundamentais para o bem-estar dos idosos”, ressalta a professora.
Para reduzir riscos, a professora, junto ao Núcleo de Inclusão Digital da Estácio Campo Grande, elaborou inclusive um guia prático com orientações acessíveis a todos os públicos — não apenas aos idosos. Entre as dicas, estão cuidados simples que podem ser aplicados no dia a dia:
O material completo pode ser acessado gratuitamente no site Tecnologia para Todos, no qual a Estácio reúne orientações sobre navegação segura na internet.
O salto no número de idosos conectados mostra que a inclusão digital já é uma realidade no Brasil, mas o desafio agora é garantir que ela ocorra de forma segura e consciente. O alerta dos especialistas é claro: a tecnologia pode ser uma grande aliada na vida dos idosos, mas, sem orientação adequada, também pode abrir caminho para riscos que afetam justamente a população mais vulnerável.
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