
Alunos reclamam de local para realização de exames de CNH
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O montante, que a turma preferiu não divulgar, foi arrecadado após a venda de rifas e economias dos próprios alunos
Uma turma de estudantes do ensino médio doou todo o dinheiro que juntou para fazer a formatura para custear parte do tratamento do filho de uma professora da Escola Estadual 14 de Fevereiro, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá.
O montante, que a turma preferiu não divulgar, foi arrecadado após a venda de rifas e economias dos próprios alunos.
“Não pensamos tanto pelo lado de não ter uma comemoração da nossa sala. Pensamos mais em ajudar a professora que estava precisando. Foi uma coisa simples. Lançamos no grupo e todo mundo concordou”, contou o estudante Athur Felipe Sales Cayres, de 17 anos.
Solidariedade gera solidariedade'
A ação dos alunos logo se espalhou por toda a cidade e comoveu a população.
Com a repercussão do ato de solidariedade, empresários da região se reuniram e presentearam a turma com uma festa de formatura.
Para a professora Lucilene Ezequiel a atitude dos alunos surpreendeu e deu esperança para que ela continue exercendo a profissão com amor.
“Quando eles começaram a falar não tive reação, só chorei, pois foi uma mistura de dó, porque sei que para eles [a formatura] é importante e alegria, pois de alguma forma fiz diferença para eles. Temos visto tantas coisas tristes, desrespeito ao professor, que nos sentimos desmotivado, mas o que esses alunos fizeram foi tão bonito que esquecemos dessas coisas”, ressaltou.
Enzo Gomes
O filho de Lucilene, Enzo Gomes Silva, de 7 anos, foi diagnosticado com uma doença autoimune que causa dores e feridas. O tratamento dele se iniciou em Cuiabá, mas logo depois a família precisou levá-lo para um especialisa em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
“Antes quando eu ia tomar banho doía muito as pernas, os pés. Agora a dor é mais nas pernas mesmo”, contou Enzo.
“Comecei a entrar em desespero. Aí a médica disse que ele precisava de uma vacina. A vacina custa R$ 8,4 mil e agora eu não tenho dinheiro para comprar. Fui na Defensoria Pública e o promotor mandou uma carta ao estado para fornecer o medicamento e eles liberaram”, explicou.
Apesar disso, Lucilene disse que os gastos ainda são muito altos. Conforme os exames, a doença está controlada, mas não tem cura. Além dos medicamentos caros e vacina, é preciso fazer muitos exames.
Lucilene Ezequiel é professora há oito anos — Foto: Lorena Segala/TVCA
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