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A arte urbana foi feita por Gi Brandão, Henrique Silveira de Sousa, Nathalya Escobar e Matheus Freitas Parrésio
Quem passa pela praça Antônio João certamente observou que nos últimos dias há nova intervenção artística nos quatro pórticos. Feitos para o 1º Festop, o Festival de Todos os Povos, realizado entre os dias 14 e 16 abril, as obras retratam parte da essência de Dourados.
A arte urbana foi feita por Gi Brandão, Henrique Silveira de Sousa, Nathalya Escobar e Matheus Freitas Parrésio.
Artistas visuais muralistas, foram convidados a dar outra vida aos quatro pórticos centrais da cidade. Eles levaram três dias para fazer as obras dos dois lados dos pórticos.
“Foi um impacto visual bastante interessante. Quando estávamos desenhando e pintando, várias pessoas vinham até a gente perguntar sobre a arte, o nosso trabalho. Isso é muito bom, é a arte que desperta atenção nas pessoas”, diz Henrique de Souza.
Carioca, ele está acostumado a trabalhar com arte em mural nos mais diferentes ambientes de cidades grandes, tanto do lado externo como interno de instituições.
Em Dourados é diferente e segundo ele, como as pessoas ainda não estão acostumadas, acabam tendo receio. “Já tive experiência onde ao apresentar o meu trabalho, recebi resposta que a arte muralista iria descaracterizar a instituição”, relatou Henrique.
Na praça Antônio João não teve tema e cada artista pôde trabalhar de forma espontânea. O interessante é que todos eles tiveram uma pegada que mostrasse a cultura indígena, negra e Dourados ‘de um só povo’.
Parrésio trabalhou com o primeiro pórtico de frente para a avenida Marcelino Pires. Nele destacou as cores do pôr do sol com a imagem do Monumento ao Colono. No verso há um grande desennho de um coração, sendo abraçado, com as frases “somos todos um só coração” e “todo mundo sangra, todo sangue é vermelho”.
Gi Brandão destacou a natureza, a mulher indígena e a mulher negra, com cores quentes e vibrantes, nos dois lados do pórtico.
Natália Escobar também destacou a natureza, a mulher indígena, animais e a mulher negra na cidade.
Henrique de Souza explorou cores para retratar as crianças. De uma lado do pórtico uma delas sopra esporos de dente-de-leão, como se jogasse energia de um desejo ao universo. Do outro a criança sopra bolhas de sabão.
Os artistas
Para melhor conhecer o trabalho dos artistas, basta acessar as redes sociais de cada um deles.
Nathalya Botelho Escobar – Apelido: Escobar. Instagram: N.escobar_art . Telefone: 67 99876-0819.
Henrique Silveira de Sousa – Apelido: Carioca. Instagram: @henriquesdesousa – fone: 67 99637-6080
Gí Brandão – Instagram: @gibrandaoart – Telefone: 9 9813-9014.
Matheus Freitas Parrésio – Instagram: @noagora.art – Telefone: 67 99977- 9077.
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