Prêmio ‘Empresa Amiga da Pessoa com Deficiência’ tem inscrições abertas até julho na Câmara
Empresas douradenses engajadas para a inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência poderão concorrer...
O projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Neno Razuk (PTB) que pede a priorização de pais, tutores e cuidadores de pessoas com necessidades especiais já recebeu uma resposta positiva da SES (Secretaria Estadual de Saúde). A informação foi confirmada pelo secretário Geraldo Resende durante a live de hoje (2) que traz os dados sobre a covid-19 no Estado.
Segundo a fala do secretário, o pedido já foi levado à CIT (Comissão Intergestores Tripartite) e há entendimento que essa priorização é necessária.
"A liberação desse novo grupo entende a prioridade desses genitores e desses tutores na vacinação, pois o medo maior é que em caso de contaminação, o vírus se agrave e eles venham a óbito, deixando essas pessoas sem o auxílio necessário", destacou Geraldo, que inclusive ficou emocionado durante a fala.
O Projeto de Lei 119 de 2021 dispõe sobre a prioridade de imunização aos genitores, tutores e cuidadores que auxiliam nos cuidados e bem-estar de pessoas com deficiência e necessidades especiais, no programa de vacinação contra a Covid-19. O parlamentar voltou a defender a proposta, e pede urgência no atendimento. "O objetivo é proteger e assegurar, aos responsáveis que cuidam de pessoas com síndromes ou qualquer outra deficiência, a vacinação contra o coronavírus, incluindo-os no grupo prioritário", explicou Razuk.
O parlamentar alertou para o risco de contaminação dos cuidadores e, consequentemente, das pessoas com deficiência. "As pessoas com deficiência e necessidades especiais possuem alterações imunológicas importantes decorrentes, principalmente, das dificuldades alimentares e de funções de estruturas orgânicas como o trato respiratório e sistema imunológico", explicou.
Para Neno, a vacinação do grupo além de ser prioritária atende a questão social, pois são pessoas que precisam constantemente se deslocar para levar crianças e adolescentes para receberem tratamentos e estão mais suscetíveis ao vírus . "Tenho certeza que quando a vacina chegar, para estas pessoas será um alívio imenso. Ouvi mães me confidenciando que se elas morressem, seria uma tragédia para o filho ou a filha, porque muitas vezes eles não terão outros cuidadores".
Vale lembrar que os deficientes e pessoas com necessidades especiais como TEA (Transtorno Espectro Autista) e com síndrome de Down já foram vacinados, porém, só com idade acima de 18 anos.
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